Amo-te com infinito amor, no mais perfeito dos sonhos que ainda posso realizar, nos sentimentos vivificantes de uma paixão desmedida, sem igual. Amo-te nos sofrimentos das despedidas, na alegria dos raros instantes, na inconformidade do pouco tempo que nos dedicamos, na certeza de sempre existir um possível reencontro. Amo-te.
Amo-te com amor indizível, em ordem de batalha, pronto e disposto a desafiar os piores temores do homem. Amo-te em prontidão, às ordens de romper um laço que ainda nem se formou, pronto a perder - por você - o que eu nunca tive ou terei.
Amo-te com a força da primeira vez, quando o mundo passou de comum a incomum, quando o que procurar estava sempre a minha frente. Amo-te com desejo, como a força violenta das mais belas torrentes das águas e na simplicidade das suas nascentes.
Amo-te no sigilo e nas virtudes do “ser amigo”, na obra prima de Deus chamada mulher. Amo-te além dos limites que nos são impostos, além das circunstâncias que nos privam da plenitude, um do outro. Amo-te na beleza de um céu que ainda nem conheço, com o privilégio de saboreá-lo previamente, não por excelência ou méritos, mas pela misericórdia de um Deus que me permitiu contemplar-te.
Amo-te no silêncio que habita entre nós, na inconstância dos meus passos por não saber até onde posso ir. Amo-te na incerteza de cada conquista e principalmente nas conseqüências das difíceis decisões. Amo-te na promessa de nunca ousar uma aproximação, na esperança de ser este o tempo certo, após tanta espera, para te fazer plena mesmo sendo quem sou.